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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Em São Paulo Tiririca lidera corrida por vaga na câmara dos deputados.


É consenso que política no Brasil não é uma coisa séria. Dentre as principais causas estão a falta de consciência política dos eleitores e o próprio processo eleitoral que permite a qualquer cidadão concorrer, tendo capacidade ou não.
Sabe-se que uma esmagadora parcela do eleitorado brasileiro carece de acesso a uma educação de qualidade, cultura ou conhecimento que possibilite ao cidadão a capacidade de refletir sobre a importância do uso do voto. Ainda hoje, eleitores votam por favores políticos, cestas básicas ou simplesmente por achar que determinado candidato é “engraçado” como no caso desse senhor. O descrédito do brasileiro com a condução da política, a falta de seriedade e compromisso dos nossos governantes acaba gerando essa aberração, banalizando de vez o voto e caminhando em sentido contrário ao amadurecimento político da nação.
Por outro lado, o processo eleitoral permite que candidatos sem a menor qualificação concorram livremente, bastando ao cidadão escolher e aderir a um partido político. A lei não exige escolaridade, conhecimento ou capacidade comprovada. No mercado de trabalho, qualquer pessoa é remunerada e contratada com base em sua formação escolar, conhecimentos e habilidades, na política não deveria ser diferente. Seria importante repensarmos as exigências mínimas para que alguém possa assumir um cargo público tão importante. Assim como nos concursos públicos, deveria ser obrigatório o conhecimento de matérias básicas como legislação, direito constitucional e administrativo.
Como vimos, a falta de consciência política dos eleitores somada a fragilidade do processo eleitoral permite que o país continue sendo governado por políticos despreparados, que certamente não serão a voz do povo nas decisões importantes para o país, facilitando a corrupção e omissão dos que estão no poder. Deveríamos seguir o exemplo do povo argentino, extremanente politizados, que certamente não trocariam o seu voto por uma piada.

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